24 de mai. de 2008

Cada vez mais ouço sons de 'velhos'. modo de dizer, sá cumé. mais pra baixo, cada vez mais e sempre. lower. downer. mais violão, menos bateria.
os sopros também têm de ser ponderados. beats até vão, mas deveras comedidos.
as vozes devem ser suaves. macias. aveludadas. smoothy. conselheiras. calmarias. de sentir na garganta e na traquéia (a tua, a minha).
você há de achar gozado ter de resolver de ambos os lados da minha equação, diz o gil (o ministro) na canção. 'retiros espirituais', do disco 'gil luminoso'.
o gil é bom porque é zen. e isso é um sinal claro de seriedade.

o seu amor
ame-o e deixe-o
livre para amar
livre para amar
livre para amar

o seu amor
ame-o e deixe-o
ir aonde quiser
ir aonde quiser
ir aonde quiser

o seu amor
ame-o e deixe-o
brincar
ame-o e deixe-o
correr
ame-o e deixe-o
cansar
ame-o e deixe-o
dormir em paz

o seu amor
ame-o e deixe-o
ser o que ele é
ser o que ele é
ser o que ele é

'o seu amor'

eu fico transcrevendo essas letras de músicas e fica parecendo que eu to, tipo, suuuuper apaixonado. escrevendo no diário, tipo menininha.
mas nem é.
não estou, antes estivesse assim nesse grau de paxão.
mas é que eu sou muito romântico. às vezes.
e extremamente sentimental. às vezes só, tb.
aí as músicas me tocam e eu quero compartilhar tal 'toque'. tal chapação.

tempo rei oh tempo rei oh tempo rei
transformai as velhas formas do viver
ensinai-me oh pai o que eu ainda não sei
mãe senhora do perpétuo socorrei!

10 de mai. de 2008

nos discos antigos do jorge ben, as mulheres que fazem o coro para ele têm as vozes mais deliciosas. ouve pra ver...