16 de jan. de 2009

o lavar louças é um momento único de auto-análise e necessária solidão.


deve ter alguma relação literal e direta com a água que lava e limpa. porque é clareador, clarificador, iluminador das idéias! para o bem ou...

o som ajuda: colocando algo mais esquisito, viajante e que demande atenção, como, sei lá, animal collective (como foi o caso) ou tv on the radio (toca agora), faz com que a princípio prestemos atenção no som e depois, imperceptivelmente da elevação, passemos a viajar junto com ele (o som).

nó! e eu não deixo de estar viajando.

vou voltar lá terminar a louça.

2 comentários:

Luciano Felipe Rigobelo disse...

sabe quando os filósofos dizem coisas que parecem tão claras e de sentido tão evidente (isso depois da explicação, claro)?
foi essa sensação que tive.
lavar a louça é algo tão assim pra mim. da forma como vc disse.
é mto lindo. e claro.
e evidente. mas precisou vc trazer isso à tona. como um prato que sai de baixo d'água. limpo.

Carlos disse...

Lavar louça!

quem mais prestaria atenção nisso?

poutz... FORMIDÁVEL...

mesmo no jeito podre/pobre q eu escrevo... senti o cheiro de detergente no ar! Há!